Max Oliveira
17/09/2020
MaxMilhas: como a startup de turismo sobreviveu à pandemia
O turismo foi um dos setores mais afetados por esta pandemia -- a Fundação Getúlio Vargas estima cerca de R$ 160 bilhões perdidos para o segmento nos anos de 2020 e 2021 apenas em terras brasileiras. Os maus resultados afetaram inclusive as startups que atuam com viagens, como a MaxMilhas.
Fundada em 2013, a startup de turismo permite a venda de milhas e a compra de passagens aéreas mais baratas. A plataforma já mediou a venda de seis milhões de passagens e a negociação de mais de 60 bilhões de milhas. Esta pandemia levou a uma queda de até 90% na disponibilidade de voos pelas aéreas -- e forçou a Max Milhas a se reestruturar completamente.
Pequenas Empresas & Grandes Negócios conversou com o fundador Max Oliveira sobre os passos dados pela startup para restabelecer o equilíbrio entre receitas e despesas no mês passado. A métrica estava prevista apenas para 2021, mas foi ajudada tanto por mudanças operacionais quanto por uma disposição precoce do brasileiro em voltar a entrar nos aviões.
Abaixo, você confere os principais trechos da matéria da repórter Mariana Fonseca.
Ponto crítico e reestruturação
A MaxMilhas viu recuperações progressivas a partir de maio: a startup cresceu em média 43% por mês desde então. Em agosto, chegou a 40% do volume visto no mesmo mês do ano passado. Mesmo com ganhos menores, a reestruturação de custos permitiu a volta do equilíbrio entre receitas e despesas (break even) também em agosto. O plano era atingir essa métrica financeira apenas em 2021.
Novo turismo
Para setembro deste ano, a MaxMilhas projeta chegar a 50% do volume visto no mesmo mês de 2019. Segundo Oliveira, o mercado como um todo está com cerca de 30% do volume na comparação anual.
Verticais de negócios
Para a MaxMilhas, o momento é de pensar em estratégias para reduzir a dependência nas passagens aéreas. A startup começou oferecendo pacotes de experiências de turismo e estuda mais expansões dentro do setor, inclusive por meio de aquisições. Transporte rodoviário e pacotes estão entre as opções de verticais futuras. O diferencial estará não apenas em preço, mas em facilidade de uso.
Futuro
Em 2020, o empreendimento espera faturar metade do visto em 2019. "Consideramos esse ano como um abismo. Estamos começando um novo ciclo, com a visão de andar mais devagar para chegar mais longe. Acho que estaremos maiores em cinco anos do que estaríamos sem passar por essa crise", conclui Oliveira.
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